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APAIXONE-SE NOVAMENTE

Apaixonar-se pela plantação de igrejas não nasce de um método, mas de uma motivação que brota do coração de Deus.

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Foi assim comigo. À medida que Deus foi abrindo caminho, comecei a experimentar algo novo em meu ministério: uma renovação profunda da alegria pastoral. Passei a enxergar, com mais clareza, a razão pela qual tantos ministros se tornam estagnados, o mesmo fenômeno que tomou boa parte da Europa quando muitos acreditaram ser suficientes apenas para suas próprias localidades, assim temos o desafio de reconquistar a Europa.


Depois de dez anos pastoreando, percebi que meus desafios já eram previsíveis e que meu foco começava a escorregar da multiplicação para a simples manutenção, precisava delegar e ir adiante. E, embora a manutenção seja inevitavelmente necessária, ela não pode se tornar a única direção do nosso olhar. Sem multiplicação, o ritmo missionário se perde; sem avanço, o coração do obreiro e da Igreja esfriam.


Foi justamente nesse ponto que Deus reacendeu em mim o entendimento da missão: discipulado gera células, células geram alcance, e assim se abre o caminho para novas igrejas. A partir de uma viagem missionária, voltei decidido a plantar igrejas. Não tínhamos um local para cultos de domingo, mas já existiam algumas células prontas para frutificar. Em menos de dois meses, a primeira igreja nasceu em um salão de festas fechado havia três anos. Essa Igreja já tem pastor, líderes e mais batismos marcados !


E Deus continuou surpreendendo. Em outra estação, uma simples célula online tornou-se ponte para algo maior. Completamos recentemente um ano da primeira viagem missionária internacional com envio pastoral, e vimos Portugal e Espanha serem alcançados pelo mesmo sopro de vida. A paixão pela plantação é contagiosa; ela reacende ministérios inteiros.


Pastores deveriam observar isso com mais atenção,a igreja é revitalizada quando o obreiro volta a se apaixonar pela missão. Há uma alegria que cresce a cada nova plantação, uma espécie de movimento espiritual em que a unção aumenta e os recursos encontram seu caminho. Meus queridos amigos em um encontro em Lisboa, o pastor Douglas Pedrosa e sua esposa Edmara, disseram algo simples e muito poderoso: “Para onde Deus aponta, Ele paga a conta.”


É preciso manter esse movimento vivo, mais terras para plantar, mais frutos para colher, mais motivos para renovar diariamente a paixão. Muitos obreiros perderam o brilho nos olhos porque deixaram de estender sua visão. A visão é essencial, precisamos enxergar os campos brancos diante de nós e reconhecer a urgência e alegria da colheita.


Em breve estarei em uma pequena cidade de São Paulo para trabalhar na reabertura de um templo fechado há quatro anos. E só consigo pensar: como não se apaixonar por isso? O obreiro apaixonado é aquele que aceita o desafio, porque sabe que há um renovo de Deus nisso.


Se este tema falou ao seu coração, continue caminhando conosco nessa jornada pastoral.  www.entreterraeceu.org

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